Escola onde foram encontrados materiais semelhantes à acrílico em batida está fechada para investigações
Educandário da rede estadual fica na localidade de Seival, em Candiota

Na quarta-feira da semana passada (7) , foi realizada uma reunião na localidade de Seival, em Candiota, para um debate sobre a situação da escola estadual de mesmo nome e de seus alunos, que estão sem aula desde o último dia 2, quando uma batida foi servida com pedaços de um material com características de acrílico na merenda escolar.
O bate-papo foi conduzido pela titular da 13ª Coordenadoria Regional de Educação (CRE), Miriele Rodrigues e pelo secretário de Educação de Candiota, Michel Feijó.
De acordo com Miriele, o caso está passando por duas investigações, sendo uma na Polícia Civil e outra no governo estadual. Por este motivo, o prédio da escola permanece interditado até a conclusão dos trabalhos. Com duração prevista para 20 dias, os alunos não podem ficar desassistidos e sem aula neste período. Então, durante a reunião, a coordenadora, juntamente com Michel, sugeriu a realocação dos estudantes para a escola municipal no interior de Candiota, a Santa Izabel.
“É uma situação temporária, e pensamos em não dividir os filhos de vocês”, afirmou Miriele. Segundo Michel, a Santa Izabel foi a melhor opção encontrada, pois a Neli Betemps, que é mais próxima de Seival e também faz parte da rede municipal, está superlotada no momento.
DECISÃO – Diante da proposta de realizar o deslocamento dos alunos por pouco mais de 18 quilômetros, alguns pais que estavam na reunião foram contra a ideia apresentada. “Nossos filhos já passam por problemas dentro da escola, no transporte vai ser muito pior”, disse uma das mães.
FECHAMENTO – Mesmo diante de comentários e afirmações que a escola Seival será fechada definitivamente, na reunião a coordenadora afirmou que esta hipótese está descartada. “Se o plano fosse esse, já teríamos feito. Mas pelo contrário, queremos ajustar os erros e achar uma solução para a escola e alunos”, destacou Miriele.
INVESTIGAÇÕES – De acordo com a coordenadora, a situação está sendo apurada, como já dito, em duas instâncias, tanto pela Polícia Civil quanto pelo governo do Estado. Em conversa, Miriele informou que um mapeamento entre os pais foi realizado, e que alguns poderão fazer o acompanhamento em nome da comunidade escolar.
O caso está sendo investigado e no dia dos fatos o delegado responsável pelo caso, Cristiano Ritta, informou que um inquérito policial seria instaurado.
Fonte: Tribuna do Pampa