Efetivo menor durante o mês de janeiro prejudica trabalho do Corpo de Bombeiros
Por conta da Operação Golfinho, diversos militares foram designados para atender cidades do Litoral Gaúcho
O trabalho do Corpo de Bombeiros é reconhecido em todos os municípios de atuação dos militares. Multitarefa, atuação das equipes vai desde combate à incêndios, atendimentos pré-hospitalar, salvamento, prevenção de sinistros e muitas outras atividades. Neste mês de janeiro, o efetivo para cumprir períodos de plantão e atendimentos no município é motivo de preocupação da comunidade.
Com um profissional a menos em cada jornada de trabalho, os militares precisam fechar o quartel a cada chamado de urgência, pois são necessárias, no mínimo, três pessoas para atender a cada ocorrência, o que é o número total de bombeiros que estão sendo escalados a cada turno.
Durante as ocorrências, o telefone de emergência, o 193, tem ficado sem atendente em razão do baixo efetivo.
Para entender melhor a situação e saber quando o problema será solucionado, nossa equipe entrou em contato com o Capitão Campos, comandante regional do Corpo de Bombeiros, que nos contou que isso está sendo causado por conta da mobilização para a Operação Golfinho, realizada anualmente nas cidades litorâneas no estado onde os bombeiros qualificados passam a atuar, durante um breve período, como guarda-vidas.
Ele garante que a situação será resolvida no inicio do próximo mês, quando esses militares irão retornar para os seus municípios de atuação.
A Asociação de Bombeiros do Estado do Rio Grande do Sul – ABERGS divulgou uma nota onde confessa preocupação pela atual circunstância e cobra providências a curto, médio e longo prazo para soluções dos problemas enfrentados. Confira a nota na íntegra clicando aqui.
Ainda no texto é destacado que um investimento maior por parte do Governo do Rio Grande do Sul é indispensável: “Sabemos que o Comando do Corpo de Bombeiros é ciente da necessidade de efetivo, bem como os demais oficiais responsáveis pela gestão analisam inúmeras possibilidades para manter o serviço da melhor maneira possível, mas infelizmente, enquanto os governos não apresentarem políticas públicas de inclusão continua para a instituição, estaremos em muitos casos atuando de forma precária”.
Até lá, os bombeiros aqui de Dom Pedrito vão seguir se desdobrando e fazendo o possível para atender de forma ágil e competente todas as atribuições da categoria no município.