Dom Pedrito – A fisioterapia regada de dedicação, empenho e carinho com os pacientes da Aspedef

Com a parceria e auxílio dos clubes de serviço e da comunidade, a Associação Pedritense do Deficiente Físico (Aspedef) trabalha mensalmente para garantir a qualidade no atendimento de seus usuários. A ajuda é fundamental para que os atendimentos sejam mantidos todos os meses, principalmente na área da fisioterapia, onde os profissionais dedicam muito carinho e atenção com os pacientes.
A Aspedef conta com um fisioterapeuta cedido pela Prefeitura, quando realiza atendimentos no período da manhã e ainda com a colaboração de uma voluntária, que coloca em prática a vivência e experiência adquirida na universidade. Já à tarde, outra voluntária dedicava seu tempo para ajudar os usuários, sendo que a entidade possui ainda uma profissional que faz o possível para deixar o paciente à vontade e obter resultados em cada sessão realizada. Entretanto, o funcionário cedido pelo Executivo está em seu período de licença premium e com isso, as voluntárias tiveram que ser contratadas para o turno da manhã, alavancando um pouco mais o gasto da folha de pagamento. Apesar disso, o foco da Aspedef é prestar o atendimento da melhor forma possível, sempre contando com a ajuda e auxílio da comunidade. Hoje, a entidade possui três fisioterapeutas contratadas, o que ajuda a diminuir o número de pessoas na espera de atendimento, sendo que deficientes físicos e portadores de sequelas de AVC tem prioridade.
Os atendimentos de fisioterapia se expandiram na Aspedef, pois qualquer pessoa que tiver um pedido médico de sessões via Sistema Único de Saúde (SUS), pode agendar ou esperar pelo atendimento na entidade. A Aspedef é o braço forte do município, mas que depende da colaboração da sociedade para manter os serviços. Larissa Bruza e Nathally Salameh são as profissionais que realizam o atendimento no período da manhã, das 8h às 12h. Segundo as profissionais, por horário, elas atendem aproximadamente quatro pacientes.
Larissa se formou em fisioterapia no ano de 2011, pelo Centro Universitário do IPA, de Porto Alegre. Durante quatro anos trabalhou no Hospital Moinhos de Vento, atendendo a Unidade de Internação Pediátrica e Adulta, além de dar suporte na UTI Neonatal. Larissa também chegou a ser estagiária no hospital por aproximadamente um ano e meio. Além disso, fez pós-graduação no Instituto de Educação em Pesquisa, do Hospital Moinhos de Vento. "Hoje trabalho na Aspedef pela manhã e tenho consultório particular, onde atendo todos os dias no período da tarde. Tive uma experiência de voluntariado na capital, na Associação de Peito Aberto (APA), onde atendem somente crianças com doença respiratória crônica", diz. A profissional iniciou na entidade como voluntária, mas afirma que é um prazer trabalhar na instituição. "Gosto do contato com o paciente e na Aspedef é um tratamento completo, desde o físico até o emocional. Fizemos novas amizades, conversamos com os pacientes. Apaixonei-me", relata.
Nathally é outra profissional que trabalha junto com Larissa e também iniciou seu trabalho como voluntária na Aspedef. A profissional se formou em janeiro deste ano no Centro Franciscano, em Santa Maria. "Agora estou fazendo pós-graduação em fisioterapia ortopédica, traumatologia e desportiva na Inspirar, em Pelotas. Faço atendimento domiciliar, além de dar aulas de pilates, no Studio Personal, onde também atendo fisioterapia convencional. Antes de vir trabalhar como voluntária fiz estágio extracurricular na Aspedef e em março iniciei meu voluntariado na instituição", destaca. Para Nathally, a fisioterapia é um desafio diário e cada atendimento é uma nova experiência. "Encantei-me muito, ressalta. As duas profissionais não medem esforços para obter resultados e afirmam que trabalhos como este só tem a fortalecer a profissão. "Vale apena fazer voluntariado. "É muito gratificante e quando acabar nosso contrato queremos seguir voluntariando", enfatizam as profissionais.
Já Sabrina Cabrera Trojahn é a profissional que realiza atendimento no período da tarde. Por ela, passam vários pacientes durante a semana e já faz três anos que trabalha na Aspedef. A profissional possui graduação de fisioterapia pela Universidade da Região da Campanha (Urcamp), em 2011 e tem pós-graduação em fisioterapia traumato-ortopédica, pela Universidade Gama Filho, Rio de Janeiro. “Gosto muito do meu trabalho. A Aspedef é uma família e uma equipe unida”, declara. Sabrina ainda pondera que gosta de ver resultado, mas cada paciente possui um caso diferente. Além disso, a profissional auxilia no Grupo Tremendões de Parkinson que a instituição tem e com eles são trabalhadas atividades multidisciplinares. “A Aspedef é muito boa. Não conheço outra instituição que possui uma ótima aparelhagem. É muito completo”, argumenta.
A expectativa agora da entidade é de reduzir a cada dia o número de pacientes na lista de espera pelas sessões, pois conta com três fisioterapeutas, mas para manter os serviços, a Aspedef possui sempre a esperança e expectativa de contar mensalmente com os parceiros e colaboradores.