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Fim do Auxílio Emergencial deixa 22 milhões sem benefício

Auxílio Brasil deverá ampliar a cobertura do antigo Bolsa Família apenas no final do ano

Pelo menos 22 milhões de pessoas que recebiam o auxílio emergencial ficaram sem benefício nenhum. Na fase inicial dos pagamentos do Auxílio Brasil, só estarão no novo programa os beneficiários do antigo Bolsa Família. Eles receberão um reajuste de 17,48%.

O ministro da Cidadania, João Roma, afirmou que o Auxílio Brasil irá ampliar a cobertura do antigo Bolsa Família dos atuais 14,7 milhões de famílias para 16,9 milhões de famílias até o final do ano, com o objetivo de zerar a atual fila de espera do programa.

A fila é formada por famílias que estão no CadÚnico (cadastro do governo federal para programas sociais) e preenchem os requisitos, mas não recebem o benefício por falta de verba no programa.

Dados atualizados em agosto informam que o auxílio emergencial de 2021 foi pago a 39,4 milhões de pessoas. Segundo o Ministério da Cidadania, esse número caiu para 35 milhões após reavaliações de cadastros.

Dentre essas pessoas, aproximadamente 20 milhões (57%) não estão no CadÚnico. Oficialmente, esse público não está na fila do Bolsa Família e, portanto, não deve entrar no Auxílio Brasil até dezembro.

Cerca de cinco milhões de beneficiários do auxílio emergencial estão no CadÚnico, mas não no Bolsa Família. Se o governo cumprir a promessa de zerar a fila, parte dessas pessoas receberá o Auxílio Brasil até o final de 2021. Outra parte não receberá porque não cumpre os requisitos do programa.

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