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Papa afirma que pessoas que rejeitam homossexuais “não têm coração humano”

Declaração foi dada a humorista britânico que disse não se sentir aceito por ser gay

Em trechos do documentário Peregrinação: o Caminho para Roma divulgados pela rede de televisão BBC nas redes sociais, o comediante britânico Stephen K. Amos aparece tendo um diálogo emocionante com o papa Francisco, no qual o pontífice afirma que pessoas que rejeitam homossexuais “não têm coração humano”. O encontro vai ao ar no episódio que deve ser exibido na noite desta sexta-feira (19) no canal britânico.

Na conversa, que reúne ainda outras pessoas, Amos diz ao Papa:

— Estou vindo nesta peregrinação não sendo religioso. Eu estava procurando por respostas e fé. Mas como um homem gay, eu não me sinto aceito. 

Francisco, então, responde que alguns dão mais importância ao adjetivo (gay) do que ao substantivo (homem), e afirma:

— Isto não é bom. Nós somos todos seres humanos e temos dignidade. Não importa quem você é ou como você vive a sua vida, você não perde a sua dignidade. Tem gente que prefere selecionar ou rejeitar pessoas por causa do adjetivo. Essas pessoas não têm um coração humano. 

Diante da declaração do papa e do olhar atento dos demais convidados, Amos se mostra emocionado, enquanto o  pontífice completa:

Nós somos todos seres humanos e temos dignidade. Não importa quem você é ou como você vive a sua vida, você não perde a sua dignidade. Tem gente que prefere selecionar ou descartar pessoas por causa do adjetivo. Essas pessoas não têm um coração humano.


PAPA FRANCISCO

— Sinto-me entre irmãos e irmãs, e eu não perguntei a nenhum de vocês qual é a sua fé ou crença, porque vocês têm uma fé básica na humanidade. Para aqueles de vocês que são crentes, por favor, orem por mim. Para aqueles de vocês que não acreditam, poderiam me desejar uma boa jornada. 

O papa Francisco já havia defendido o respeito a homossexuais em outras ocasiões, como  na viagem de retorno a Roma após visita ao Brasil, quando perguntou quem era ele para julgar os gays.

Além disso, no Sínodo de Bispos sobre a família realizado em outubro de 2014 foi aprovado um extenso documento no qual lançava uma reflexão sobre problemas da família atual, como os divorciados casados novamente, e apoiava uma Igreja Católica que acolhesse todos, incluindo os homossexuais.

Fonte: GaúchaZH

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