Rede pública estadual avança no Índice de Desenvolvimento da Educação Básica
No ensino fundamental, o Rio Grande do Sul apresentou desempenho superior à média nacional

O Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb), principal ferramenta para medir a qualidade da educação do Brasil, divulgado nesta segunda-feira (03), mostra que a rede púbica estadual melhorou em todos os indicadores em relação ao último levantamento, realizado em 2015. No ensino fundamental, o Rio Grande do Sul, juntamente com o Rio de Janeiro, Mato Grosso, Minas Gerais, São Paulo e Ceará têm as maiores taxas de aprovação. No outro extremo estão Pará, Sergipe e Bahia. As informações são do site do Governo do Estado.
No fundamental, o Ideb do Rio Grande do Sul subiu de 5,5 para 5,7 no 5º ano, e 4,0 para 4,3 no 9º ano. No ensino médio, também houve avanço de 3,3 para 3,4 pontos. A posição no ranking geral, considerando os demais estados, no ensino fundamental passou da 18ª colocação para 14ª no 5º ano, e de 15º para 13º lugar no 9º ano.
No ensino médio, o Rio Grande do Sul permaneceu em 15º lugar no ranking, acompanhando o desempenho nacional. Após três edições consecutivas sem alteração, o Ideb do ensino médio brasileiro avançou apenas 0,1 ponto em 2017. Apesar do crescimento observado, o país está distante da meta projetada.
Os resultados do Sistema de Avaliação da Educação Básica (Saeb), divulgados na semana passada, que apontam a proficiência média dos alunos (um dos componentes que formam o Ideb, juntamente com a taxa de aprovação dos alunos) já sinalizava para esse crescimento dos índices no ensino fundamental e para as dificuldades no ensino médio.
Porém, apesar da queda da proficiência do ensino médio, avaliada no 3ª ano, de 2,1 pontos em Português e 0,48 em Matemática, os alunos ainda tiveram um desempenho melhor do que a média do Brasil.
Ideb
O Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb) é uma iniciativa do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), do Ministério da Educação, para mensurar o desempenho do sistema educacional brasileiro a partir da combinação entre a proficiência obtida pelos estudantes em avaliações externas de larga escala (Saeb) e a taxa de aprovação, indicador que tem influência na eficiência do fluxo escolar. Ou seja, na progressão dos estudantes entre etapas/anos na educação básica.