Polícia Civil de Dom Pedrito paralisa em protesto contra novo parcelamento de salários

Ontem (31), os servidores do estado tiveram o valor de R$800,00 depositado nas suas contas. É o sétimo mês consecutivo de parcelamento dos salários dos servidores estaduais. Em resposta a mais esse desrespeito com o funcionalismo e com a população gaúcha, será feito uma paralisação por 15 horas nesta quinta-feira (01), das 6 horas da manhã até às 21 horas.
As 15 horas de paralisação é uma alusão ao número do partido do governador Sartori, o PMDB. É uma forma de lembrarmos que os responsáveis pela atual situação de explosão da violência no nosso estado, é o PMDB e suas políticas de cortes de investimentos e desmonte da segurança pública.
Em Porto Alegre, a partir das 6 horas da manhã, a UGEIRM estará na frente do Palácio da Polícia, explicando a população os motivos da paralisação da segurança pública. Ao meio dia, os policiais se dirigirão para a Esquina Democrática, no Centro Histórico, onde distribuirão panfletos para a população, protestando contra a violência e explicando quem são os verdadeiros responsáveis pelo verdadeiro caos em que se transformou a segurança pública no Rio Grande do Sul.
No Interior do estado, serão realizados atos públicos nas praças principais e na frente das agências do Banrisul, demonstrando a insatisfação dos policiais com mais um parcelamento dos salários. Além disso, os policiais entrarão em contato com os prefeitos e os candidatos nas eleições de outubro, para que os mesmos assumam um compromisso contra o parcelamento e em defesa da segurança pública.
Veja abaixo, as instruções aos policiais para a paralisação:
1 – A paralisação começará às 6 horas e se estenderá até às 21 horas do dia 1º de setembro;
2 – Nossa concentração começará às 6 horas em frente ao Palácio da Polícia;
3 – Às 12 horas serão distribuídos panfletos na Esquina Democrática;
4 – A orientação é para que não haja circulação de viaturas. Todas devem permanecer paradas no órgão a que pertencem;
5 – Não haverá cumprimento de MBAs, mandados de prisão, operações policiais, serviço cartorário, entrega de intimações, oitivas, remessa de IPs ao Poder Judiciário e demais procedimentos de polícia judiciária;
6 – As DPPAs e plantões somente atenderão os flagrantes e casos de maior gravidade, tais como: homicídios, estupros, latrocínios e casos graves de ocorrências envolvendo crianças, adolescentes e idosos, Lei Maria da Penha, além daquelas ocorrências em que os plantonistas julgarem imprescindível a intervenção imediata da Polícia Civil.
7 – É fundamental mantermos o diálogo com a população, explicando os motivos da nossa greve. É preciso mostrar à população que a nossa luta é por uma segurança de qualidade, com um serviço público que funcione. O principal objetivo da nossa paralisação é a garantia da segurança do povo gaúcho.
Fonte: União Gaúcha dos Escrivães, Inspetores, Investigadores, Rádio-telegrafistas e Mecânicos (UGEIRM)