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Falta d’água e oscilações no abastecimento são ocasionadas por Obras na Estação de Tratamento de Água

Quem explica a situação é o gerente da Corsan, Deniz Freitas, que conversou com nossa equipe na última semana

Oscilações no abastecimento, torneiras secas, moradores indignados com a constante falta d’água que assola a Capital da Paz sem motivos aparentes: reclamações que todos os dias chegam até a nossa reportagem por meio de nossos canais de comunicação. Para entender o que tem ocasionado esses problemas, nossa equipe conversou, na última semana, com o gerente da Corsan (Companhia Riograndense de Saneamento), Deniz Freitas, que explicou a situação. Nosso encontro ocorreu na Estação de Tratamento de Água (ETA), espaço que vem passando por reforma, acarretando as situações relatadas.

No local, está sendo construída uma nova edificação para abrigar os tubos de cilindro de cloro, agora de 950kg, utilizados nos processos químicos de purificação da água. “Serão quatro tubos que vão nos dar um condicionamento mais rápido, não de velocidade no tratamento, que é a mesma sempre, mas uma capacitação maior”, pontuou o gerente.

Até que o espaço seja finalizado, apenas um decantador – reservatório em que a água bruta (que vem do rio) é armazenada após receber o tratamento químico – está sendo utilizado no local. “A gente tem dois tanques, os decantadores, como a gente chama. A gente trabalha sempre com eles lotados [de água], mas em função da obra estamos trabalhando com um só, o que exige que a gente diminua a vazão porque ele não conseguiria receber o volume anterior, fazendo com que os flocos [de impurezas] passassem pros filtros e, consequentemente, pra rede”, explica a agente de tratamento de água e esgoto, Andressa Rodrigues Miranda.

Freitas ressalta que, para manter a qualidade da água que chega às residências, dos habituais 130 litros de vazão por segundo, apenas 103l estão sendo liberados, o que explica a oscilação durante o dia no líquido que é liberado pelas torneiras, principalmente entre as 17h e as 22h, horários considerados ‘de pico’, afetando principalmente o abastecimento nos pontos mais altos da cidade, que são monitorados durante 24h pelos profissionais.

“A gente espera que a população use a água de forma consciente. Não racionada, mas de forma consciente, pra que a gente consiga colocar o equilíbrio na distribuição”, ponderou o gerente. A previsão de duração da obra é de 40 dias.

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