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Brigadiano pedritense poderá ser promovido por ato de bravura

É o que sugere o juiz Luis Filipe Lemos Almeida, em ofício enviado ao Comandante Geral da Brigada Militar, destacando a atuação do Sd Argiles, por ocasião do assalto à Casa do Pedreiro

Quem não se lembra do dia 31 de dezembro de 2019? O último dia do ano foi marcado por um assalto à Casa do Pedreiro, estabelecimento comercial de Dom Pedrito que naquele fatídico dia, foi alvo de dois criminosos. Na matéria que a Qwerty Portal de Notícias publicou sobre o fato, destacamos a atuação da Brigada Militar e da Polícia Civil que mesmo diante de todas as dificuldades enfrentadas nos últimos anos, cumpre, e com louvor, o seu papel de proteger as pessoas de bem. Uma figura, em especial, mereceu destaque – o Sd Paulo Ricardo Argiles, que na impossibilidade de um militar de maior patente, tomou a frente e negociou a liberação dos reféns e a rendição dos bandidos.

E essa ação não passou em branco, tanto é que, além da comunidade em geral, o juiz titular da 1ª Vara Judicial da Comarca de Dom Pedrito, Dr. Luis Filipe Lemos Almeida, remeteu um ofício ao Comandante Geral da Brigada Militar, destacando a atuação deste militar, que mesmo de folga, se fez presente no local do crime. Além dos merecidos elogios, o magistrado sugeriu a promoção do Sd Argiles por ato de bravura.

Confira o documento na íntegra

Oficie-se o Comandante Geral da Brigada Militar elogiando o senso de dever e capacidade de gerenciamento de crise do Sd Paulo Ricardo Argiles de Souza, pois mesmo sem auxílio de oficial intermediário ou superior, negociou a rendição de dois assaltantes armados que mantinham sete vítimas sob a mira de revólver por quase 40 minutos, logrando êxito em liberar os reféns e prender os ladrões sem troca de tiros, o que assegurou a incolumidade de todos, inclusive a de imprudentes populares que assistiam ao evento, além de apreender a arma, o simulacro e as res furtivae. (coisa furtada)

Anota-se, ainda a repercussão positiva da ação da Brigada Militar, noticiada nos meios de comunicação local, o que incluso editorial do Portal de Notícias Qwerty bem sintetiza, sendo que as vestes do soldado indicam que estava de folga, mas mesmo assim não titubeou em agir em defesa da sociedade.

Em época na qual legisladores se ocupam em criminalizar as ações de policiais, promotores e juízes, reconhecer, enaltecer e difundir os feitos dos heróis anônimos que todos os dias cumprem o dever com risco pessoal também dentro das instituições a que pertencem, constitui meio idôneo a fomentar na sociedade um juízo crítico da função e da relevância Polícia Militar, não raras vezes, má compreendida (e cito o editorial da Qwerty que bem equalizou a questão: “Em uma sociedade em que muitas vezes o bandido é tido como uma vítima do sistema, em que os policiais são acusados de truculência e repressão”), bem como constitui um exemplo a ser seguido pelos demais pares, por vezes desmotivados pelas notórias agruras remuneratórias.

O ofício contém, ainda, o depoimento de policiais militares e civis, de uma das vítimas, além do editorial que a Qwerty Portal de Notícias produziu, pois esclarecem o desenrolar das ações do militar sem a farda institucional, inclusive para avaliação da viabilidade da promoção por ato de bravura, caso preenchidos os requisitos legais.

A Qwerty Portal de Notícias se alegra em ter sido citada como órgão de imprensa que soube reconhecer o trabalho desses policiais, tanto civis, quanto militares e particularmente, a atuação do Sd Argiles, que demonstrou mais do que o senso de dever, mas um desprendimento e comprometimento raramente vistos na maioria das pessoas.

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