Dom Pedrito – Dedetização da cidade depende de liberação de horas extras

Nem chegou o verão e Dom Pedrito já enfrenta temperaturas bem elevadas, o que favorece a proliferação de pragas e a infestação da cidade, principalmente, por mosquitos. A população busca informações, querendo saber o porquê de, até agora, não ter havido nenhum serviço de dedetização, especialmente nos cursos de água, como sangas e arroios, e valas de esgoto a céu aberto. Procurado para se manifestar a respeito, Olíbio Barreto, do Serviço de Vigilância Epidemiológica do Ministério da Saúde, que juntamente com sua equipe trabalha sob a supervisão da Secretaria Municipal de Saúde e do Meio Ambiente (SMSMA), explica o que está acontecendo.
Segundo ele, existe estoque suficiente do produto fumacê, que combate os mosquitos adultos, bem como larvicida (que, como o nome insinua, combate as larvas do inseto antes de eclodirem e se transformarem em mosquitos), este último disponível apenas para uma primeira etapa do trabalho. "Precisaremos de mais larvicida, produto que já solicitei que fosse comprado em fevereiro deste ano. Necessitamos de, aproximadamente, 100 litros, que devem custar entre R$ 8 e 12 mil. Por outro lado, temos disponibilidade de veículo e, também, de pessoal. O secretário de Agricultura já nos liberou dois servidores da Smapic que foram qualificados com treinamento para esse serviço, além de um motorista. Em se tratando de minha equipe, sou voluntário, uma vez que a Vigilância Epidemiológica não tem obrigação de combater o mosquito comum, porque não é considerado caso de saúde pública", explica Barreto.
"Então, o que nos falta é a liberação de 180 horas extras para os três funcionários da Secretaria da Agricultura, que trabalharão conosco das 19h às 22h. Tenho que negociar com o Executivo essas horas, o que já comecei a providenciar", conclui Olíbio Barreto.