Dom Pedrito – Acessibilidade é um problema para muitas pessoas com deficiência
Acessibilidade são as condições e possibilidades de alcance para utilização, com segurança e autonomia, de edificações públicas, privadas e particulares, seus espaços, mobiliários e equipamentos urbanos, proporcionando a maior independência possível e dando ao cidadão deficiente ou àqueles com dificuldade de locomoção, o direito de ir e vir a todos os lugares que necessitar, seja no trabalho, estudo ou lazer, o que ajudará e levará à reinserção na sociedade.
Este ainda é um grande desafio, uma constante maratona. E além das barreiras físicas presentes existem outras psicossociais que são inerentes às questões da pessoa com deficiência e que necessitam ser removidas: o preconceito, a ignorância e o medo.
Nossa reportagem entrevistou a presidente da Associação Pedritense do Deficiente Físico (Aspedef) Terezinha Camponogara. A pauta desta vez, era sobre as péssimas condições das calçadas em Dom Pedrito, onde não geram nenhum tipo de acessibilidade às pessoas com deficiência. A presidente ressaltou que é importante cada um fazer sua parte, visto que no entendimento dela, isso é um problema da cidade num todo.
Terezinha diz que é importante haver conscientização dos moradores no cuidado com suas calçadas, pois sabe-se que é responsabilidade de cada morador, cuidar da mesma e a manter em condições de qualquer pessoa, possuindo deficiência ou não, trafegar. "Se cada um fizer sua parte, arrumando sua calçada, acreditamos que irá melhorar muito para as pessoas que possuem qualquer tipo de deficiência", ressaltou Camponogara, acrescentando que as pessoas têm que olhar para muitas coisas com o olhar de deficiente, sendo assim, pensando nas dificuldades e nos perigos que aquele lugar pode gerar para quem trafega por lá.
A presidente da associação disse que a Aspedef conta com um grande parceiro, que é o secretário de Planejamento Luiz Eduardo Carpe, além de contar sempre com o apoio de voluntários. Um dos apoiadores é o jovem João Pedro Lima, 19 anos, que realiza um trabalho totalmente voluntário. "Pela pouca idade dele é impressionante o trabalho que ele realiza totalmente sem custos para nós. Ele tem um carinho muito grande por parte de todos nós da Aspedef", finaliza Terezinha.