Dom Pedrito – Inquérito sobre a morte de Welyton Gomes continua em análise
A equipe de reportagem da Qwerty Portal de Notícias, desde que tomou conhecimento do caso, assumiu o compromisso de manter a comunidade informada sobre o andamento do inquérito que apura a morte do menino Welyton Gomes Alves de apenas dois anos. Nas últimas semanas insistentemente, procuramos o Ministério Público em busca de informações a respeito deste caso, e na tarde de ontem (28), recebemos a informação de que o Promotor Luciano Alessandro Winck Gallicchio, ainda está estudando o inquérito para posteriormente se manifestar sobre o assunto.
De concreto, é que ainda não existe uma data para que o MP se manifeste sobre o inquérito que foi entregue pela Polícia Civil à quase três meses, e enquanto isso os pais já indiciados por homicídio doloso continuam livres.
Relembrando o caso
No dia 05 de fevereiro de 2014, a comunidade pedritense ficou perplexa e comovida com a morte do menino Welyton Gomes Alves de dois anos, principalmente quando levantou-se a suspeita de que a criança poderia ter morrido em decorrência de maus-tratos. Infelizmente foi o que se confirmou no dia 13 de março de 2014, quando a Delegada de Polícia Civil de Dom Pedrito, Marina Dillenburg, que cuidava do caso, apresentou a conclusão do inquérito em uma coletiva de imprensa. Segundo a titular da Delegacia na época, o menino que havia falecido no dia 05 de fevereiro, por suspeitas de maus-tratos, e teria sido morto pelos pais, Alex Sandro Alves e Franciele Gomes.
Na oportunidade, Marina destacou que foram ouvidas diversas testemunhas em um mês de investigação e assim havia sido possível concluir que a morte havia ocorrido por homicídio doloso. “Os pais eram relapsos, a criança tinha apenas 10 kg, morreu por ter uma crise de asma. Vários familiares e vizinhos informaram que o menino era tratado como um animal e sempre estava atirado no chão, sujo e sem alimentação”, explicou à delegada.
No dia de sua morte, o menino estava muito sujo, fraco e apresentava sinais de desnutrição, e pela gravidade da situação, o menino foi levado pela SAMU para a UTI de Bagé, onde morreu. Quantos Welytons e Bernardos terão que morrer desta maneira. A sociedade precisa de respostas e rápidas, para que crimes como estes não caiam no esquecimento, e se repitam em outras crianças.
Por: Marcelo Brum – FENAJ 6634
Setor de jornalismo: [email protected]