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Dom Pedrito – Uma única empresa participou da licitação para a conclusão da Barragem Taquarembó

No segundo processo licitatório para escolher-se a empresa ou consórcio que será responsável pelos 15% que ainda restam para a conclusão da Barragem Taquarembó, realizado em 19 de dezembro passado, uma única empresa concorreu ao certame. Sabe-se que esta é mineira e já atuou no Sistema Marrecas, em Caxias do Sul, junto ao Arroio Marrecas, obra composta de uma barragem em concreto e uma adutora com cerca de 100 km de extensão. “Sempre o Estado, para verificar a capacidade de uma empresa assumir obra desse porte, leva em conta seu histórico e a experiência que possui no setor. Nesse caso específico, o histórico é favorável e não deverá haver problema”, reporta Eldo Frantz Costa, presidente da AUSM (Associação dos Usuários da Água da Bacia do Rio Santa Maria), que deverá ser a gestora do complexo barragem/canais, depois de este ser concluído.

 

            O governo do Estado ainda não revelou o nome da empresa vencedora da concorrência, nem tampouco a Celic (Central de Licitações do Estado) divulgou em seu site a Ata de Abertura de Propostas, que poderia ser uma fonte de novas informações. “E, ainda, os setores do governo do Estado estão meio que funcionando em regime de plantão, ou seja, o pessoal que está trabalhando ou não tem informações ou não está autorizado a divulgar. Mas sabe-se, com certeza, que houve uma empresa que participou da licitação”, acrescenta Eldo.

 

            A partir do reinício das obras na Barragem Taquarembó, a empresa terá um prazo de 540 dias para todos os procedimentos que faltam, isto é, a questão ambiental – a proteção à fauna (retirar os animais e recolocá-los em outra área) e à flora (inclusive com o replantio de árvores) – do local da barragem; a elevação da ponte sobre o Passo do Guterres, na RS 630 (ou a construção de outra ponte); e as contenções laterais, que serão taipas construídas para se evitar que, depois de cheia a barragem, a água transponha, nas laterais, as partes com relevo mais baixo. Atualmente, na área da barragem, duas empresas, contratadas pelo Estado, cuidam, cada qual, da manutenção dos 85% já construídos da obra e da vigilância do perímetro.

 

    Por: Silvio Bermann
    Setor de Jornalismo: [email protected]

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